Apresentação
André Borba
Tutankhamal
Formações e Conhecimento
Conhecimento técnico
Em 2009, fiz um curso de Web Design na instituição Infolab, localizada em Taguatinga-DF. No entanto, a maior parte do conhecimento que adquiri ao longo dos anos veio de forma autodidata, pois sempre fui fascinado por tecnologia e tive facilidade em entrar em hiperfoco quando um assunto desperta meu interesse. Com o tempo, fui adquirindo conhecimentos sobre sites estáticos, utilizando as tecnologias HTML e CSS. À medida que evoluí, mantive-me atualizado com as novas versões dessas linguagens e adicionei JavaScript ao meu repertório, o que me permitiu criar animações, interações e avançar para o próximo nível: o desenvolvimento de sites dinâmicos.
Quem é Tutankhamal?
História
Na vastidão digital, sou conhecido como Tutankhamal, mas as pessoas mais próximas também me chamam de Tuta, Tutas ou Galego. Nascido em 1992, sou apaixonado por tecnologia e videogames. Desde cedo, tive contato com consoles e computadores, pois cresci em um bairro perigoso. Meus pais sempre me incentivaram a passar mais tempo dentro de casa jogando videogames, que, para eles, representavam um ambiente seguro e controlado. Sou autista de grau de suporte 1 e tenho TDAH, o que sempre trouxe desafios para minha socialização. Na escola, tive poucos amigos e sofri muito bullying por ser um rapaz mais reservado e quieto. Mas nem tudo é negativo: o autismo me proporcionou o que, para muitos, pode ser considerado um dom — o que eu chamo de hiperfoco. Trata-se de um estado de imersão profunda que pode durar horas ou até mesmo dias, no qual consigo permanecer absolutamente concentrado em algo que desperta meu interesse. E foi assim que consegui desbloquear habilidades musicais e desenvolver meu conhecimento em tecnologia. Obviamente, esse estado de hiperfoco também traz prejuízos, como a negligência em outras áreas do conhecimento ou até mesmo com a própria saúde — como esquecer de se alimentar enquanto estou focado..
Por que "Tutankhamal"?
A escolha do nome
O nickname "Tutankhamal" vem do nome do meu personagem principal no jogo World of Warcraft, da Activision Blizzard. Durante 15 anos e mais de 14.000 horas de jogo, aventurei-me pelos mapas de Azeroth com meu Death Knight Blood, ou DK TANK, chamado Tutankhamal. O nome foi escolhido como um trocadilho divertido, misturando o nome do faraó Tutankhamun e a expressão "Tu Tanka Mal", fazendo referência à função de Tank, muito comum em MMORPGs, e à minha falta de habilidade no jogo durante os primeiros meses.
A paixão por tecnologia
Como tudo começou
Desde muito cedo, tive contato com videogames. Lembro que meu primeiro console foi um SNES, que veio acompanhado do jogo Super Mario World. Tempos depois, conheci o PlayStation 1 em uma locadora—ou "Fliperama", como é conhecida em muitos lugares. A experiência com o PS1 foi incrível, e o universo 3D só aumentou minha paixão pelos jogos. Na época, pedi um PS1 de Natal para meu pai, mas acabei ganhando um Polystation, famoso por ser um clone do NES (Nintendinho), com jogos 8-bits. Apesar disso, o Polystation me trouxe muita alegria com títulos como Duck Hunt, Adventure Island, Mario, entre outros. Anos depois, meu cunhado decidiu vender seu PlayStation 1 para comprar um PlayStation 2. Meu pai soube da oportunidade e correu para garantir o videogame como meu presente. Mais tarde, ganhei um computador antigo, um Pentium III de 500 MHz com 6GB de HDD. Foi nesse momento que nasceu minha paixão por computadores, algo que permanece vivo e cada vez mais intenso. Como a máquina era fraca e não rodava jogos, o desejo de ter consoles ainda persistia. Assim, ao longo dos anos, passei pelo PlayStation 2 e Xbox 360. No entanto, quando finalmente tive a oportunidade de investir em um computador mais potente, nunca mais me senti motivado a gastar dinheiro com consoles, já que sua tecnologia é fixa e limitada à data de lançamento. Com PCs, é possível realizar upgrades e estender sua vida útil, tornando cada centavo investido mais vantajoso. Além disso, um computador não é apenas um item de entretenimento, mas também uma ferramenta de trabalho e estudo.
O contato com a Música
Uma breve carreira musical
Durante minha infância, enquanto estudava no Centro de Ensino SESI de Taguatinga-DF, tive a oportunidade de fazer aulas de teclado e, posteriormente, de piano clássico. Aos 12 anos, fui convidado por minha professora, Maria Christine, para tocar em um recital no Teatro Yara Amaral, dentro do próprio centro de ensino. Na adolescência, tive um breve contato com o violão, mas logo me apaixonei pelo contrabaixo elétrico, instrumento que toco até hoje. Pouco tempo depois, formei uma banda de garagem com alguns amigos que moravam próximos. Na época, bandas como CPM 22, Charlie Brown Jr. e Dead Fish estavam em alta, então decidimos montar uma banda de hardcore, inspirada nesses grupos que marcaram nossa geração. Durante esse período, passei por três bandas: Break UP, XNegando ValoresX e Ação Positiva, todas influenciadas pela cultura Straight Edge